quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Toda Ação gera uma Reação

Israel obedecia ao Senhor, que indicava a Samuel o que era melhor para o povo. (1 Sm 3:19-21)
Com a velhice de Samuel o povo começou a questionar se deveriam de ter um governador e esta preocupação demonstrou que o povo havia se esquecido de Deus e que já não o consideravam como Rei sobre eles. Então o Senhor deu a direção a Samuel do que fazer e indicou Saul para este reinado, visto que era um homem humilde, pois se sentia pequenino. (1 Sm 9:15-27)
Fazendo um paralelo aos dias de hoje, Deus cumpre suas promessas quando buscamos a ele em primeiro lugar (Mt 6:33) e nos dá prosperidade e lugares de honra afim de que todos saibam quem É O SENHOR (Is 45:3). Infelizmente, vejo por aí pessoas que caem com a mesma facilidade com que subiram e imagino que isto vem acontecendo desde os tempos de Saul, pois eu imagino que “o poder subiu à cabeça” de Saul, assim como sobe à de muitos homens e mulheres e estes passaram a desobedecer ao Senhor. Saul começou a dar indícios de desobediência a partir do momento que passou a oferecer holocaustos sem a presença de Samuel (1 Sm 13:8-13) e então Deus começa a procurar outro servo segundo o Coração de Deus para o reinado de Israel (1 Sm 13-14)

O Ultimo Pedido
“O rei gritou para o seu ajudante: ‘Depressa, tire a sua espada e me mate com ela antes que me peguem e eu seja maltratado por esses homens que não temem a Deus’. Mas o ajudante ficou com medo de cumprir a ordem; Saul pegou então a sua própria espada e caiu sobre a ponta dela de modo que a espada atravessou o seu corpo.” (1 Cr 10-4)
Este pedido não era tão incomum naquela época, pois Abimeleque fez o mesmo pedido (Jz 9:54) Abimeleque é um dos muitos filhos de Gideão. Ele convence seus parentes em Siquém a torná-lo seu líder, e depois mata seus 70 irmãos sobre uma pedra (Jz 9:1-5). O relacionamento entre os líderes de Siquém e Abimeleque fica hostil, o que acaba em conflito. Abimeleque derrota os homens de Siquém e encurrala os líderes na torre da cidade. Ele está prestes a incendiá-la, quando uma mulher joga uma pedra de moinho de cima da torre e o golpeia na cabeça. Ele é mortalmente ferido e sabe que está morrendo. Para evitar o estigma de ter sido morto por uma mulher, ele ordena a seu escudeiro que desembainhe sua espada e o mate. O jovem faz o serviço para Abimeleque, e ele morre. A morte de Abimeleque está muito longe de ser nobre e não é um precedente ao qual alguém quisesse recorrer.
Saul está em uma situação semelhante. Uma porção de flechas dos filisteus acerta o alvo e ele fica gravemente ferido (1 Cr 10:3). De um jeito ou de outro, ele sabe que sua morte está próxima, e assim ordena a seu escudeiro que acabe com ele dando ao escudeiro duas razões, as quais ele parece achar que sejam incontestáveis: (1) ele não quer morrer pelas mãos de algum pagãoincircunciso”; (2) ele não quer que seus inimigos escarneçam dele, mas ainda assim o escudeiro tem medo de cumprir tal ordem, Saul está desesperado e então sabe o que fazer: cair sobre sua própria espada, e é isso que ele faz. (1 Cr 10:4)
Saul chegou ao seu limite. Viu que estava perdendo tudo o que Deus tinha preparado para ele por pura prepotência e desobediência, sendo obrigado a aceitar as consequências de suas escolhas.

Toda ação gera uma reação
Quando aplicamos uma força sobre uma fileira de dominós, o que acontece? Eles caem certo?

O que pode acontecer quando resolvemos fazer as coisas a nossa própria maneira e deixamos Deus de lado? O que temos a perder?
No caso de Saul, a força que ele aplicou foi a desobediência da qual gerou a perda de um reino inteiro, a presença de Deus na sua vida e ainda a queda da sua geração. (1 Cr 10-6)

As escolhas que fazemos é "força que aplicamos" em determinadas situações.
Podemos tomar as rédeas da situação assim como Saul fez, ou podemos obedecer ao Senhor. Sabemos que ambas as escolhas tem consequências, uma melhor do que a outra, isso é óbvio, mas a grande questão é: estamos preparados para essas consequências?

Texto Base: 1 Samuel; 1 Crônicas

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