Israel obedecia ao Senhor, que
indicava a Samuel o que era melhor para o povo. (1 Sm 3:19-21)
Com a velhice de Samuel o povo começou
a questionar se deveriam de ter um governador e esta preocupação demonstrou que
o povo havia se esquecido de Deus e que já não o consideravam como Rei sobre eles.
Então o Senhor deu a direção a Samuel do que fazer e indicou Saul para este
reinado, visto que era um homem humilde, pois se sentia pequenino. (1 Sm
9:15-27)
Fazendo um paralelo aos dias de hoje,
Deus cumpre suas promessas quando buscamos a ele em primeiro lugar (Mt 6:33) e
nos dá prosperidade e lugares de honra afim de que todos saibam quem É O SENHOR
(Is 45:3). Infelizmente, vejo por aí pessoas que caem com a mesma facilidade
com que subiram e imagino que isto vem acontecendo desde os tempos de Saul,
pois eu imagino que “o poder subiu à cabeça” de Saul, assim como sobe à de
muitos homens e mulheres e estes passaram a desobedecer ao Senhor. Saul começou
a dar indícios de desobediência a partir do momento que passou a oferecer
holocaustos sem a presença de Samuel (1 Sm 13:8-13) e então Deus começa a
procurar outro servo segundo o Coração de Deus para o reinado de Israel (1 Sm
13-14)
O
Ultimo Pedido
“O rei gritou para o seu ajudante: ‘Depressa,
tire a sua espada e me mate com ela antes que me peguem e eu seja maltratado
por esses homens que não temem a Deus’. Mas o ajudante ficou com medo de
cumprir a ordem; Saul pegou então a sua própria espada e caiu sobre a ponta
dela de modo que a espada atravessou o seu corpo.” (1 Cr 10-4)
Este pedido não era tão incomum
naquela época, pois Abimeleque fez o mesmo pedido (Jz 9:54) Abimeleque é um dos
muitos filhos de Gideão. Ele convence seus parentes em Siquém a torná-lo seu
líder, e depois mata seus 70 irmãos sobre uma pedra (Jz 9:1-5). O
relacionamento entre os líderes de Siquém e Abimeleque fica hostil, o que acaba
em conflito. Abimeleque derrota os homens de Siquém e encurrala os líderes na
torre da cidade. Ele está prestes a incendiá-la, quando uma mulher joga uma
pedra de moinho de cima da torre e o golpeia na cabeça. Ele é mortalmente
ferido e sabe que está morrendo. Para evitar o estigma de ter sido morto por
uma mulher, ele ordena a seu escudeiro que desembainhe sua espada e o mate. O
jovem faz o serviço para Abimeleque, e ele morre. A morte de Abimeleque está
muito longe de ser nobre e não é um precedente ao qual alguém quisesse recorrer.
Saul está em uma situação semelhante. Uma
porção de flechas dos filisteus acerta o alvo e ele fica gravemente ferido (1
Cr 10:3). De um jeito ou de outro, ele sabe que sua morte está próxima, e assim
ordena a seu escudeiro que acabe com ele dando ao escudeiro duas razões, as
quais ele parece achar que sejam incontestáveis: (1) ele não quer morrer pelas
mãos de algum pagão “incircunciso”; (2) ele não quer que seus inimigos escarneçam dele, mas ainda assim o
escudeiro tem medo de cumprir tal ordem, Saul está desesperado e então sabe o
que fazer: cair sobre sua própria espada, e é isso que ele faz. (1 Cr 10:4)
Saul chegou ao seu limite. Viu que
estava perdendo tudo o que Deus tinha preparado para ele por pura prepotência e
desobediência, sendo obrigado a aceitar as consequências de suas escolhas.
Toda
ação gera uma reação
O que pode acontecer quando resolvemos
fazer as coisas a nossa própria maneira e deixamos Deus de lado? O que temos a
perder?
No caso de Saul, a força que ele aplicou foi a desobediência da qual gerou a perda de um reino inteiro, a presença de Deus na sua vida e ainda a queda da sua geração. (1 Cr 10-6)
As escolhas que fazemos é "força que aplicamos" em determinadas situações.
Podemos tomar as rédeas da situação assim como Saul fez, ou podemos obedecer ao Senhor. Sabemos que ambas as escolhas tem consequências, uma melhor do que a outra, isso é óbvio, mas a grande questão é: estamos preparados para essas consequências?
Texto Base: 1 Samuel; 1 Crônicas
Texto Base: 1 Samuel; 1 Crônicas

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