terça-feira, 27 de agosto de 2013

ORAÇÃO - Ferramenta para que ouçamos a voz de Deus

RELACIONAMENTO COM DEUS

Uma das coisas que precisamos aprender com urgência: ouvir a voz de Deus.
É preciso quebrar o monólogo da oração. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Salmo 46:10) faz parte do relacionamento.
Relacionamento significa a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses. Todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que devem ser recíprocas. 
Ou seja, não existe relacionamento de um só!!!
A oração é uma ferramenta da qual Deus nos deu para que ouvíssemos a sua voz.
COMO DEUS NOS FALA?
Deus nos fala de diversas maneiras e para ouvi-lo devemos estar sensíveis e dispostos a isso.
- Deus fala através da natureza, nos mostrando o quão criativo Ele é;
- Deus fala através das nossas experiências do dia a dia, nos mostrando o quão cuidadoso e protetor Ele é com nossas vidas;
- Deus fala através da Igreja;
- Deus fala através de sonhos, visões, conselhos, dados sob a direção do Espírito Santo; e dentre muitas outras maneiras das quais temos de estar atentos, pois ouvir a voz de Deus nos leva a caminhos jamais imaginados.
‘Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: "Este é o caminho; siga-o’.
Isaías 30:21
COMO OUVIR A VOZ DE DEUS?
Quando falar com Deus, espere que Ele fale. Escute a resposta. Preste especial atenção aos primeiros pensamentos que lhe vêm à mente quando falar com Deus. Muitas vezes tais pensamentos vêm do Senhor. Podem ser palavras de um versículo bíblico ou uma visão da sua aplicação. Ou talvez sinta uma profunda paz acerca de um problema pelo qual orou. Deus está a assegurar-lhe que o ouviu e que vai operar. Agradeça-Lhe e aguarde para ver se Ele lhe diz o que deve fazer.
Sempre que ler a Bíblia, ore e escute a voz de Deus. Igualmente, nas suas devoções diárias ou em momentos especiais de oração, leia a Bíblia. Irá descobrir que as promessas ou instruções para as suas decisões se encontram nas páginas deste livro maravilhoso. Peça a Deus que lhe fale através da Sua Palavra. Escreva os pensamentos que Deus lhe transmitiu. Medite neles. Deus não nos dirá nada contrário à Sua Palavra escrita. Por isso, tudo quanto julgamos ser a voz de Deus deve ser examinado e comparado à luz do que a Bíblia ensina. Isso ajuda-nos, a saber, a diferença entre os nossos pensamentos e as mensagens que Deus nos dá. É bom também consultar Cristãos maduros sobre o que pensamos ser a direção do Senhor. Os que têm mais experiência em interpretar a Palavra de Deus podem ajudar-nos. Na igreja, precisamos da ajuda uns dos outros (Prestação de Contas). Muitas vezes, Deus usa uma pregação, um testemunho ou o conselho de alguém para confirmar o que Ele já nos disse pessoalmente.
ORANDO COMO CONVÉM – SINAL DO TEMPO
‘Imediatamente sua boca se abriu, sua língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus.’
Lucas 1:64
Este versículo me chamou a atenção em dois aspectos específicos: um que Zacarias teve de ficar em silêncio até o tempo devido para que se cumprisse aquilo que estava prometido. O outro aspecto é que no devido tempo, nada precisou ser feito, ele simplesmente se soltou e falou.
Sobre o tempo devido a cada coisa acontecer em nossa vida nós temos muito, muito, o que aprender. Somos apressados, afobados, agoniados, queremos encurtar o tempo de Deus. Eu pelo menos não conheço ninguém que não seja, e se conheço não me lembro.
Quando a coisa está boa, quando o mover é agradável, quando o maná tem gosto de novidade, ninguém tem a devida gratidão. Quando o deserto chega, fica clamando para abreviar o tempo. Zacarias deve ter orado por isso, mas teve de esperar.
Sobre o final do tempo, um sinal foi o suficiente. Seu filho nasceu e era necessário indicar seu nome. O tempo estando cumprido, nada mais precisa ser feito.
Não precisa dar uma mão para Deus, pois Ele se vira muito bem sozinho! Entendamos que isso afeta diretamente a forma como oramos. Se formos maduros, buscaremos entender os tempos e navegar nas águas do Espírito, ao invés de ficar dando ordem às ondas. Nestas águas meu irmão, ninguém manda, por mais espiritual ou consagrado que seja.
Quando aprendemos estas duas verdades, nossa oração amadurece, nosso pedido dá lugar à gratidão, nossa afobação diminui e dá lugar a um entendimento do tempo de Deus.
A leitura dos sinais complementa tudo e saímos exaltando e agradecendo muito antes da benção chegar. O nome disso é fé, lugar e estado no qual o invisível é visto, cheirado, apalpado.
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos
Hebreus 11:1

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Toda Ação gera uma Reação

Israel obedecia ao Senhor, que indicava a Samuel o que era melhor para o povo. (1 Sm 3:19-21)
Com a velhice de Samuel o povo começou a questionar se deveriam de ter um governador e esta preocupação demonstrou que o povo havia se esquecido de Deus e que já não o consideravam como Rei sobre eles. Então o Senhor deu a direção a Samuel do que fazer e indicou Saul para este reinado, visto que era um homem humilde, pois se sentia pequenino. (1 Sm 9:15-27)
Fazendo um paralelo aos dias de hoje, Deus cumpre suas promessas quando buscamos a ele em primeiro lugar (Mt 6:33) e nos dá prosperidade e lugares de honra afim de que todos saibam quem É O SENHOR (Is 45:3). Infelizmente, vejo por aí pessoas que caem com a mesma facilidade com que subiram e imagino que isto vem acontecendo desde os tempos de Saul, pois eu imagino que “o poder subiu à cabeça” de Saul, assim como sobe à de muitos homens e mulheres e estes passaram a desobedecer ao Senhor. Saul começou a dar indícios de desobediência a partir do momento que passou a oferecer holocaustos sem a presença de Samuel (1 Sm 13:8-13) e então Deus começa a procurar outro servo segundo o Coração de Deus para o reinado de Israel (1 Sm 13-14)

O Ultimo Pedido
“O rei gritou para o seu ajudante: ‘Depressa, tire a sua espada e me mate com ela antes que me peguem e eu seja maltratado por esses homens que não temem a Deus’. Mas o ajudante ficou com medo de cumprir a ordem; Saul pegou então a sua própria espada e caiu sobre a ponta dela de modo que a espada atravessou o seu corpo.” (1 Cr 10-4)
Este pedido não era tão incomum naquela época, pois Abimeleque fez o mesmo pedido (Jz 9:54) Abimeleque é um dos muitos filhos de Gideão. Ele convence seus parentes em Siquém a torná-lo seu líder, e depois mata seus 70 irmãos sobre uma pedra (Jz 9:1-5). O relacionamento entre os líderes de Siquém e Abimeleque fica hostil, o que acaba em conflito. Abimeleque derrota os homens de Siquém e encurrala os líderes na torre da cidade. Ele está prestes a incendiá-la, quando uma mulher joga uma pedra de moinho de cima da torre e o golpeia na cabeça. Ele é mortalmente ferido e sabe que está morrendo. Para evitar o estigma de ter sido morto por uma mulher, ele ordena a seu escudeiro que desembainhe sua espada e o mate. O jovem faz o serviço para Abimeleque, e ele morre. A morte de Abimeleque está muito longe de ser nobre e não é um precedente ao qual alguém quisesse recorrer.
Saul está em uma situação semelhante. Uma porção de flechas dos filisteus acerta o alvo e ele fica gravemente ferido (1 Cr 10:3). De um jeito ou de outro, ele sabe que sua morte está próxima, e assim ordena a seu escudeiro que acabe com ele dando ao escudeiro duas razões, as quais ele parece achar que sejam incontestáveis: (1) ele não quer morrer pelas mãos de algum pagãoincircunciso”; (2) ele não quer que seus inimigos escarneçam dele, mas ainda assim o escudeiro tem medo de cumprir tal ordem, Saul está desesperado e então sabe o que fazer: cair sobre sua própria espada, e é isso que ele faz. (1 Cr 10:4)
Saul chegou ao seu limite. Viu que estava perdendo tudo o que Deus tinha preparado para ele por pura prepotência e desobediência, sendo obrigado a aceitar as consequências de suas escolhas.

Toda ação gera uma reação
Quando aplicamos uma força sobre uma fileira de dominós, o que acontece? Eles caem certo?

O que pode acontecer quando resolvemos fazer as coisas a nossa própria maneira e deixamos Deus de lado? O que temos a perder?
No caso de Saul, a força que ele aplicou foi a desobediência da qual gerou a perda de um reino inteiro, a presença de Deus na sua vida e ainda a queda da sua geração. (1 Cr 10-6)

As escolhas que fazemos é "força que aplicamos" em determinadas situações.
Podemos tomar as rédeas da situação assim como Saul fez, ou podemos obedecer ao Senhor. Sabemos que ambas as escolhas tem consequências, uma melhor do que a outra, isso é óbvio, mas a grande questão é: estamos preparados para essas consequências?

Texto Base: 1 Samuel; 1 Crônicas